O barato que saiu caro

Hoje vou contar mais uma historinha, mas dessa vez vai ser de minha autoria!! Pois bem minha gente... estava eu (Diana) na semana passada feliz e contente. Ralando no trabalho, aprendendo horrores sobre o mundo das artes, das colunas sociais/socialites (kkkk, pula essa parte) e dos artistas plásticos. Festinha de lançamento de uma revista galeria muito linda , fondue e todo aquele arsenal de sempre.

Eis que ao término do evento resolvemos comer um dog “do bom e do barato”. Afinal de contas, nesses tipos de evento pega super mal “encher” a barriga. Então lá fomos nós, trabalhadores famintos... monitores da galeria, eu e mais algumas pessoas que trabalhavam comigo.

Dogão da 304 norte, sabe? Aquele que fica exatamente ao lado de um daqueles postinhos policiais que mais se parecem com um besourinho verde. E lá se foram vários cachorros quentes, refrigerantes... Também resolvemos brincar com aquele jogo da “verdade”. Nem preciso entrar em detalhe de como me deixaram de saia justa, neh?? Hahaha, era cada pergunta!!

Até que resolvemos nos levantar pra ir embora. Estávamos em três carros e eram várias pessoas. Um dos carros levou o pessoal que morava na Asa Norte para aqueles lados. Eu fiquei sozinha no meu e o carro do David ia deixar mais alguns na rodoviária.

Liguei o carro e o som... pra não ter que ouvir o barulho do carburador furado (sabe aquele barulho de carro de playboy?? Argh, odeio! O pior é ter um carro popular querendo dar uma de playba. Que era com o que meu carro supostamente estava se parecendo, hehe) e saí completamente distraída do estacionamento.

Sem pensar duas vezes, fiz o maior gato pra pegar o balão mais próximo, o da contramão. Pra que???? Eis que me aparece um baita de um homem correndo adoidado atrás de mim, muitoooooo p... da vida e gritando para que eu parasse o carro. (Affffff, diana? Que lerda!!Como esqueço que tinha um posto policial ali?) Tremendo e quase molhando as calças procuro a carteira de motorista e o documento do carro. O policial não estava acreditando na minha audácia e suposto “abuso de poder”, bem de baixo do seu nariz.

Completamente envergonha e tentando me explicar, saio do automóvel e vejo que o carro do David tinha parado atrás do meu. “Que bonitinho!!” Pensei... “Eles vieram me socorrer dos insultos daquele alibã.” Que nada... acredita que o David fez o mesmo gato que eu???? E isso porque ele nem viu que eu também tinha feito.

Pronto, agora ferrou tudo. Amanhã vai ser manchete de jornal “Jovens mal educados: abusam de poder e cometem infrações propositais em frente à Posto Policial”. kkkkkkkk

Ain ain, não sabíamos se ríamos ou se chorávamos. Os policiais pediram para que a gente parasse o carro ao lado do posto e ficamos esperando pelos que iriam nos multar. Um deles que era mais legal disse: Acho que vocês pegam uma multa leve.

Eis que somos chamados, individualmente, para assinar o tal papel. E nem me lembre... pegamos uma multa gravíssima e menos 7 pontos na carteira. Ai minha nossa, quanto azar!!! Só por causa de uma miserável baianada? É minha gente... foi o barato que saiu caro!